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Verissimo: "Hoje, as redações parecem bancos"
No I Salão Nacional do Jornalista Escritor, em São Paulo, Luis Fernando Verissimo reservou ironias para o jornalismo brasileiro. Em entrevista aberta à platéia, ontem, no Memorial da América Latina, o escritor analisou a mudança ideológica dos jornalistas.
Quando comentava seu método de trabalho e o uso do computador para escrever romances, expôs sua teoria da máquina de escrever.
- Antigamente, as redações tinham máquinas de escrever. Era um barulho infernal. Tenho até uma teoria para explicar essa mudança da esquerda para a direita nas redações. Nos últimos anos, os jornais e as revistas brasileiras deram uma guinada à direita. Mas, quando comecei no jornalismo, todos nós éramos de esquerda. A gente aceitava o fato de ser direita quando era do editor pra cima. Hoje, é o contrário. Do editor pra baixo, os jornalistas preferem ser de direita.
O autor de O analista de Bagé e Comédias da vida privada complementa a teoria:
- Isso tem muito a ver com a mudança das máquinas de escrever para os computadores. Como as redações eram barulhentas e agitadas, os jornalistas se identificavam mais com os trabalhadores das fábricas. Hoje, com os computadores, as redações parecem bancos. Limpas, aquele silêncio... Sei que é uma teoria meio forçada...
Depois de sorrir, Luis Fernando Verissimo recebeu uma pergunta da platéia. Pedia que ele se definisse entre a esquerda e a direita.
- Gosto de pensar que sou um homem de esquerda. Tenho idéias de esquerda - respondeu Veríssimo.
Adiante, minimizou a importância da crônica na formação da opinião do leitor. "Eu detesto esse termo: 'formador de opinião'. A gente não faz a cabeça de ninguém. Quando a pessoa concorda com a crônica, é porque, na realidade, a crônica concordou com ela". De passagem, avaliou o governo Lula:
- Tenho muitas razões para criticar, mas a verdade é que o governo de Lula desagradou a todo o mundo, à esquerda e à direita. Ninguém imaginava que, em cinco anos, os bancos estivessem tão felizes. Mas decepcionou a direita porque não foi um desastre completo. Se formos ver, há avanços nessa área de distribuição de renda. Não é o ideal, mas continuo apoiando o governo Lula.
Na palestra, Verissimo falou ainda sobre o início de sua vida profissional, no Rio Grande do Sul, e a influência de seu pai, o romancista Érico Verissimo, em sua formação. Confessou seu descompasso com as tradições gaúchas:
- Em muitos aspectos, sou um gaúcho desnaturado. Não tomo chimarrão. E a última vez que montei num cavalo, não gosto de me lembrar. O cavalo também não.
Do Terra Magazine, interessantes as idéias deste moço.
Quando comentava seu método de trabalho e o uso do computador para escrever romances, expôs sua teoria da máquina de escrever.
- Antigamente, as redações tinham máquinas de escrever. Era um barulho infernal. Tenho até uma teoria para explicar essa mudança da esquerda para a direita nas redações. Nos últimos anos, os jornais e as revistas brasileiras deram uma guinada à direita. Mas, quando comecei no jornalismo, todos nós éramos de esquerda. A gente aceitava o fato de ser direita quando era do editor pra cima. Hoje, é o contrário. Do editor pra baixo, os jornalistas preferem ser de direita.
O autor de O analista de Bagé e Comédias da vida privada complementa a teoria:
- Isso tem muito a ver com a mudança das máquinas de escrever para os computadores. Como as redações eram barulhentas e agitadas, os jornalistas se identificavam mais com os trabalhadores das fábricas. Hoje, com os computadores, as redações parecem bancos. Limpas, aquele silêncio... Sei que é uma teoria meio forçada...
Depois de sorrir, Luis Fernando Verissimo recebeu uma pergunta da platéia. Pedia que ele se definisse entre a esquerda e a direita.
- Gosto de pensar que sou um homem de esquerda. Tenho idéias de esquerda - respondeu Veríssimo.
Adiante, minimizou a importância da crônica na formação da opinião do leitor. "Eu detesto esse termo: 'formador de opinião'. A gente não faz a cabeça de ninguém. Quando a pessoa concorda com a crônica, é porque, na realidade, a crônica concordou com ela". De passagem, avaliou o governo Lula:
- Tenho muitas razões para criticar, mas a verdade é que o governo de Lula desagradou a todo o mundo, à esquerda e à direita. Ninguém imaginava que, em cinco anos, os bancos estivessem tão felizes. Mas decepcionou a direita porque não foi um desastre completo. Se formos ver, há avanços nessa área de distribuição de renda. Não é o ideal, mas continuo apoiando o governo Lula.
Na palestra, Verissimo falou ainda sobre o início de sua vida profissional, no Rio Grande do Sul, e a influência de seu pai, o romancista Érico Verissimo, em sua formação. Confessou seu descompasso com as tradições gaúchas:
- Em muitos aspectos, sou um gaúcho desnaturado. Não tomo chimarrão. E a última vez que montei num cavalo, não gosto de me lembrar. O cavalo também não.
Do Terra Magazine, interessantes as idéias deste moço.
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